O plástico é onipresente no planeta e o tema torna-se emergente nos debates do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. O material que facilita a vida se torna um desafio quando é descartado em lixões e na natureza. Mas essa história pode ser diferente a partir da prática da economia circular.
O Brasil produz por ano 13,8 milhões de toneladas de resíduos plásticos, 64 quilos por pessoa, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos de 2022 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o que representa 23,2% do total de resíduos sólidos produzidos no País em 2022. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), apenas 23,4% dos resíduos plásticos foram reciclados em 2021, índice pouco maior que no ano anterior, quando foram reciclados 23,1%.
Ainda assim, com menos de um quarto do plástico reciclado, os resultados de faturamento e empregos gerados foram expressivos, o que comprova a força da reciclagem associada à economia circular. De acordo com a Abiplast, a reciclagem de plástico faturou R$ 4 bilhões e empregou 14,7 mil pessoas em 1,3 mil empresas em 2021. Se todo o resíduo plástico fosse reciclado, o setor poderia faturar cerca de R 12 bilhões e empregar 58,8 mil pessoas.
Resíduos Plásticos
O estudo também mostra que a construção civil é o segmento econômico que mais gera resíduos plásticos, com 25,4% do total, seguido da indústria de alimentos, 21,9%, artigos de comércio em atacado e varejo, 7,8%, automóveis e autopeças, 6,2%, e bebidas, 6%. Quase todos os produtos feitos de plástico usam como matéria-prima o petróleo, um recurso não renovável, portanto, finito.
Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, aponta que há uma grande variedade de tipos de plástico e cada fabricante cria os seus, para usos diversos. Isso torna complexo o processo de reciclagem, já que cada plástico tem componentes diferentes que não deveriam ser misturados, uma vez que dificultam ou impedem a reciclagem ou reaproveitamento.
Segundo Grandisoli, dessa forma, a maior parte dos resíduos plásticos acaba virando lixo, na terra, na água e até no ar. “É importante compreender que há ao menos quatro maneiras de os plásticos serem reaproveitados: reúso, remanufatura, reciclagem mecânica e reciclagem avançada. Reusar é continuar usando a embalagem ou objeto para outras finalidades, não apenas em casa, mas também nas empresas e indústrias, como as garrafas retornáveis”, explica.
A remanufatura é devolver o objeto quebrado ou obsoleto para a fábrica, que o conserta e atualiza para que seja novamente utilizado. A reciclagem mecânica hoje é bastante limitada. Muitos plásticos atuais não podem ser usados de novo. Por isso, cada vez mais os plásticos precisam ser criados com materiais que podem ser reciclados, preservando as características originais, para que novos produtos sejam criados.
De acordo com o coordenador do Movimento Circular, uma novidade da Economia Circular será a possibilidade de desmanchar os plásticos, separando suas moléculas, os chamados polímeros, para depois combiná-las de novo, formando um novo tipo de plástico, o que é chamado de reciclagem avançada. Especialistas já falam em criar um repertório de moléculas que poderia ser adotado pelas empresas, a partir das quais seria possível criar qualquer tipo de plástico.

Movimento Circular mostra formas dos resíduos plásticos serem reaproveitados
Futuro promissor
Grandisoli comenta que há várias alternativas de reaproveitamento do plástico que precisam entrar cada vez mais na pauta de empresas e das pessoas para um futuro promissor. Ele cita que os sistemas de retorno de resíduos devem se constituir como a principal fonte de material para quem produz objetos duráveis, limitando ao mínimo a extração de recursos finitos da natureza e geração de resíduos
Outra tendência são os produtos reutilizáveis, como um telefone móvel que pode ser atualizado apenas trocando as peças. Dentro desse conceito estão também os produtos em camadas. Já existem modelos de tênis, conta o coordenador do Movimento Circular, fabricados com materiais separados em camadas, que podem ser trocadas quando estiverem gastas.
Há ainda a proposta de substituir produtos por serviços, lembra Grandisoli. “No lugar de vender lâmpadas, a empresa vende serviços de iluminação, fica responsável pela manutenção e pelo reaproveitamento dos materiais”, destaca. Ele cita ainda embalagens feitas de biomassa, que podem virar compostagem depois de descartadas. “A separação dos materiais após o uso já é uma fonte de oportunidades e de inclusão para as cooperativas e catadores, gerando emprego e renda. No futuro mais circular, isso poderá evoluir muito, com o uso de novas tecnologias”, afirma.
Aprender com a natureza
O coordenador do Movimento Circular comenta que todas essas alternativas podem contribuir para que a economia circular se torne cada vez mais realidade. Ele explica que é possível aprender com a natureza. “Um material promissor em desenvolvimento é uma cola quimicamente inspirada no muco da lesma, que tem uma adesão fortíssima, mas se decompõem em água e nutrientes. Com o sistema todo pensado para evitar contaminações, tudo seria projetado levando-se em conta o que acontece depois do uso, sem que haja materiais tóxicos”, alega.
Outras possibilidades de economia circular que já existem, conforme Grandisoli, é a criação de bancos de materiais, nos quais as pessoas poderão obter objetos para reutilizar ou vender, e a “internet física”, uma infraestrutura para logística de circulação e retorno de materiais, com protocolo padronizado, envolvendo meios de transporte e contêineres que permitem o transporte automatizado de cargas com a facilidade com que hoje são enviados arquivos na internet original. “Avançarmos na economia circular é uma das principais maneiras de garantirmos que o dia do meio ambiente possa ser realmente celebrado por todos”, destaca Edson Grandisoli.
Dia Mundial do Meio Ambiente
Muitas empresas estão aproveitando o mote desta edição do Dia Mundial do Meio Ambiente para mostrar as iniciativas que estão adotando em prol da economia circular para fazer a gestão dos resíduos plásticos na prática. Confira alguns exemplos:
A Colgate-Palmolive Brasil tem trabalhado fortemente na construção de um portfólio com embalagens mais sustentáveis e atingiu no último ano marcos importantes em diferentes categorias. 100% dos frascos de produtos de cuidados da casa vendidos pela empresa no Brasil já são feitos de pet reciclado, com as marcas Pinho Sol, Ajax e Ola, além do portfólio nacional de shampoos e condicionadores, com as marcas Palmolive e Darling. A companhia tem a meta de eliminar um terço de seu uso de novos plásticos, além de alcançar embalagens totalmente recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis em todo o portfólio de produtos até 2025. Isso tudo faz parte de um plano abrangente que apoia a missão da Colgate-Palmolive de construir um futuro mais saudável para todas as pessoas, seus animais de estimação e o nosso planeta.
“Toneladas de novos plásticos deixaram de ser usados e essas adaptações refletem nosso compromisso com a construção de um futuro mais sustentável”, conta Katia Ambrosio, diretora de marketing nas categorias de Personal e Home Care.

Frascos feitos de pet reciclado
Os novos frascos são feitos PET Reciclado, o polietileno tereftalato, que é reprocessado e volta para a indústria.
A Colgate-Palmolive também foi pioneira na criação de um tubo de creme dental reciclável, tecnologia compartilhada com o mercado para apoiar a mudança de toda a categoria. O objetivo da companhia é fazer a transição para todo o portfólio globalmente até 2025. Em 2019, o tubo concebido pela companhia foi o primeiro a ser reconhecido pelas autoridades internacionais da Association of Plastics Recyclers (APR), nos Estados Unidos, e o primeiro a receber a aprovação de tecnologia da Plastics Recyclers Europe (PRE).
“Ampliar o uso de plástico reciclado em nossas embalagens e nosso esforço pioneiro para introduzir tubos de creme dental recicláveis são alguns exemplos de como a Colgate-Palmolive tem endereçado a questão dos resíduos por diversos ângulos no Brasil”, diz Katia. “Nossos displays sustentáveis no varejo também são uma ótima iniciativa. Desde o ano passado temos implementado algumas linhas de mostruários confeccionados com sobras de materiais recicláveis”, diz a executiva.
IoT reduz uso do plástico
A Kore, empresa do setor de soluções de Internet das Coisas, anunciou uma iniciativa que vai reduzir o uso de plástico e as emissões de carbono, por meio da diminuição do tamanho do corpo dos cartões SIM em 50%.
Embora o tamanho do cartão SIM tenha diminuído nas últimas três décadas, a embalagem (o corpo do cartão) que contém o SIM não. Nesse sentido, a medida deve reduzir a pegada de carbono da Kore em 16%, ajudar os clientes a diminuir o desperdício de plástico em 50%, além de cortar os custos de envio pela metade. “A KORE busca consistentemente formas de alavancar a IoT para ajudar as organizações com suas metas ambientais. Também avaliamos nossos próprios processos e produtos para encontrar maneiras de ter um impacto positivo nas demandas globais de sustentabilidade”, disse o presidente e CEO da KORE, Romil Bahl.

Kore vai diminuir o desperdício de plástico em 50%
Além de reduzir o tamanho do cartão SIM, a KORE também é fornecedora líder de eSIM, que leva as metas ambientais a um novo nível. Os chips tradicionais precisam ser trocados quando ocorrem alterações na rede, enquanto um eSIM pode ser configurado remotamente e usado durante todo o ciclo de vida do dispositivo. Sem a necessidade de troca física é possível reduzir as emissões de plástico e de carbono associadas à fabricação. Nesse sentido, a KORE deixa de emitir 24 toneladas de CO2 em suas remessas de eSIM.
Desde o primeiro lançamento comercial dos chips há três décadas, aproximadamente 4,5 bilhões de cartões SIM são vendidos por ano, representando mais de 560.000 toneladas de dióxido de carbono e mais de 18.000 toneladas de resíduos plásticos anualmente.
Redução do plástico na área da saúde
A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, tem focado sua gestão na busca para reduzir os impactos ambientais com um olhar atento aos desafios e necessidades sociais. Essa evolução começou com a “virada de chave” em 2009, quando a empresa se questionou sobre a sua responsabilidade socioambiental. “Buscamos entender qual o nosso papel e o tamanho dessa responsabilidade como indústria naquela época. E como poderíamos construir soluções para diminuir, compensar e quem sabe, regenerar o planeta. A busca de soluções mais sustentáveis passa pela redução dos impactos socioambientais da Mercur”, explica Jorge Hoelzel Neto, Facilitador de Direção da Mercur.
A empresa voltou seus esforços para reduzir o uso do plástico. Pesquisa desenvolvida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que menos de 10% do plástico produzido no mundo é reciclado. Das 460 milhões de toneladas de plástico produzidas no mundo, em 2019, 353 milhões se tornaram resíduos, segundo o relatório “Perspectivas Mundiais do Plástico” (OCDE, 2022).

Mercur substituiu as embalagens de plásticos por caixas de papel cartão reciclável
Diante desse contexto de mudanças de cultura organizacional, a empresa passou a identificar a cadeia de produção, o consumo e o descarte para potencializar e aperfeiçoar seus processos e os efeitos positivos e eliminar, ou reduzir, os negativos. Dessa forma, desde 2012, reduziu o uso de plástico nas embalagens dos produtos da área da saúde e da educação.
As embalagens de plástico dos produtos para a área da saúde foram substituídas por caixas de papel cartão reciclável, de fonte renovável, muitas com certificação FSC (Forest Stewardship Council ou Manejo Florestal). A certificação FSC identifica a matéria-prima usada em produtos de origem florestal, proveniente de manejo ecológico correto, com condições justas de trabalho e de maneira economicamente viável. Nessas embalagens a impressão é feita com tinta atóxica e o acabamento em verniz à base d’água, para evitar a contaminação ao meio ambiente após o uso e facilitar a reciclagem. Nessa caminhada, entre os anos de 2013 e 2020, a Mercur deixou de utilizar 340 toneladas de plástico. Em 2022, acumulou o montante de 371,6 toneladas de plástico a menos em suas embalagens.
Outro dado significativo é que a produção de plástico mundial representou 3,4% das emissões de gases de efeito estufa (OCDE, 2022). No cenário local, com a eliminação do plástico nos produtos de saúde, a Mercur também contribuiu para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), visto que há uma diminuição nas dimensões das embalagens e otimização dos espaços para o transporte dos recursos.
Reciclagem de plástico flexível
A PepsiCo, que completa 70 anos de atuação no país neste ano, reforça seu compromisso com a reciclagem e destinação correta de resíduos por meio de diversas ações que mantém atualmente no Brasil. Com esses objetivos, a empresa, por meio do PepsiCo Positive, apoia iniciativas socioambientais, firmando parcerias com empresas certificadoras de logística reversa de resíduos, cooperativas de reciclagem, projetos e campanhas para educação ambiental.
Uma parceria com a empresa Yattó – responsável por estruturar cadeias de reciclagem que permitam que embalagens possam se transformar em novos produtos -, por meio da qual já promoveu a destinação correta de 50 toneladas de plástico flexível entre 2022 e 2023 (BOPP – película de polipropileno biorientada), de suas embalagens de snacks salgados pós-consumo*. Todos esses esforços vão ao encontro das metas globais da companhia em relação ao plástico, como a de reduzir o uso de plástico virgem em 50% em seu portfólio global de alimentos e bebidas até 2030; usando 50% de conteúdo reciclado em suas embalagens de plástico, pois busca agir para que esse material nunca se torne lixo.

Por meio do Pepsico Positive, empresa visa reduzir o uso de plástico virgem em 50% em seu portfólio
O plástico flexível BOPP de embalagens de snacks salgados pós-consumo ainda é um material que demanda alta tecnologia para reciclagem e incentivos de toda a cadeia para sua logística reversa. Por isso, a partir da parceria com a Yattó, a PepsiCo, não só garante a destinação correta desse material – um total de 50 toneladas coletadas entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023 -, como também beneficia as cooperativas de profissionais que trabalham na triagem de resíduos (agentes socioambientais).
A partir da parceria, o BOPP (plástico flexível pós-consumo) coletado foi reciclado e transformado em novos itens, como mesas, cadeiras, vasos e paletes, para serem comercializados no mercado. A Yattó reúne as empresas e cooperativas que precisam se envolver para que seja possível chegar a soluções estruturantes para logística reversa e economia circular do plástico flexível BOPP, enquanto a PepsiCo garante um incentivo para que esse tipo de plástico realmente seja coletado.
A PepsiCo, por meio de sua plataforma de ESG, PepsiCo Positive (pep+), reúne diversas iniciativas para avançar rumo às suas metas em relação à redução, reciclagem e reuso do plástico, além do desenvolvimento de novos modelos de negócio, em busca de que o plástico nunca se torne lixo.
Recentemente a companhia anunciou uma ação com a eureciclo – outra empresa especialista do segmento de reciclagem e logística reversa, por meio da qual destinou corretamente mais de 8 mil toneladas de plástico flexível de embalagens de snacks (BOPP) produzidos no país por meio de coprocessamento para uso como como combustível e matéria-prima na indústria cimenteira em 2022. A PepsiCo seguirá com essa parceria em 2023 visando ampliar cada vez os resultados socioambientais da iniciativa, ao envolver cooperativas de reciclagem, para fomentar a geração de empregos e renda.
Junto às cooperativas de Reciclagem, a PepsiCo investiu na última década mais de R$ 10 milhões para a promoção de projetos de economia circular no país e apoio aos cooperados no Brasil, por meio do programa Reciclo PepsiCo. A empresa também mantém uma parceria longeva com a cooperativa Coopercaps Sul, responsável pela coleta, triagem e destinação correta de resíduos em São Paulo, além de ações sociais e de educação ambiental. No atual projeto com a cooperativa, a PepsiCo está incentivando a recuperação de 6 a 10 toneladas de plástico flexível (BOPP) ao mês (2023), entre outras iniciativas.
Uso de plásticos duráveis
A Schneider Electric também aproveita este Dia Mundial do Meio Ambiente para fortalecer seu compromisso com a sustentabilidade por meio de ações efetivas para redução da poluição do uso de plástico.
A empresa destaca que o estudo “Breaking the Plastic Wave”, da Pew Charitable Trusts e SYSTEMIQ, reforça a urgência de implementar medidas drásticas para impedir o aumento da quantidade de plástico nos oceanos até 2050. Também, demonstrou que mais de 800 espécies da população marinha são afetadas por plásticos.
Outro fato, é que a produção de plástico requer o uso intensivo de energia e recursos não renováveis, contribuindo para as emissões de gases de efeito estufa e o aquecimento global. Quando é descartado e não é devidamente gerenciado, ele pode liberar metano e etileno, que também são potentes gases de efeito estufa.
A Schneider Electric, que tem metas em relação ao clima, gerações, equidade, confiança e impacto local, também possui ações para mitigar os danos causados pelo uso insustentável de resíduos, como o uso de plásticos duráveis em seus produtos, que representam um risco menor para o ambiente. “Em nossa estratégia de sustentabilidade para 2025, comprometemo-nos a aumentar o conteúdo de materiais verdes nos nossos produtos para 50%, minimizando a quantidade de plásticos virgens que utilizamos”, comenta Milena Rosa, gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social na Schneider Electric Brasil.

A empresa destaca o uso de plásticos duráveis em seus produtos
Outra iniciativa é a eliminação de plásticos de utilização única, chamados de vida curta. A companhia retirou os plásticos de utilização de brindes e mercadorias e já atingiu 45% da meta de garantir que 100% de suas embalagens primárias e secundárias sejam livres de plástico de uso único, usando papelão reciclado, até 2025.
“Se não forem tomadas medidas para alterar a forma como fabricamos, levamos, consumimos e eliminamos o plástico, prevê-se que a produção de plástico duplique nos próximos 20 anos e triplique até 2060, o que trará consequências catastróficas para o meio ambiente”, conclui Milena.
Circularidade como ferramenta
Outro pilar importante na linha de produção da Schneider Electric é o EcoDesignWay™, um processo aplicado ao desenvolvimento de novos produtos, que permite as compensações corretas entre o impacto ambiental ao longo do ciclo de vida deles, o que permite coordenar esforços ao longo da cadeia de valor.
Além disso, em 2008, foi lançado o programa Green Premium™, para oferecer, aos seus clientes, produtos mais sustentáveis e transparência nas informações ambientais. Inicialmente, os esforços do programa focaram no cumprimento das mais rígidas regulamentações ambientais e na transparência dos dados. Nos últimos anos, empenhos adicionais foram feitos para desenvolver um programa mais focado no cliente, ajudando-o a diferenciar melhor as ofertas com base em fortes propostas de valor ambiental.
Além de incorporar a transparência por meio de “Check a Product”, a Schneider integrou novas proposições de valor de durabilidade. Por exemplo, os clientes que adquirirem uma das Fontes de Alimentação Ininterrupta (UPS) da APC têm acesso à reciclagem gratuita quando a bateria do produto chega ao fim de sua vida útil. Em 2021, este serviço recolheu cerca de 14.000 toneladas de baterias em todo o mundo para reciclagem.
Nesse sentido, também, há os serviços de manutenção, reparabilidade e circularidade, conhecidos como EcoCare & ECOFITTM, que ganham cada vez mais importância, por ajudar os clientes e aproveitarem o potencial da base instalada e prolonguem a durabilidade dos ativos com segurança, eficiência, monitoramento e suporte na devolução responsável após o fim da vida útil.