O Dia do Planeta Terra é comemorado todos os anos em 22 de abril. Essa data foi criada em 1970 pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da conservação do meio ambiente e incentivar ações que promovam a sustentabilidade.
“Investir no nosso planeta” é o tema de 2023 para incentivar centenas de milhares de pessoas para uma aliança global com o objetivo de agir, inovar e implementar medidas para proteger o meio ambiente entre todos: empresas, governos e cidadãos.
As indústrias estão na linha de frente fazendo investimentos constantes para a conservação do meio ambiente. Cada vez mais elas estão adotando ações que visam a redução da poluição, o uso de fontes de energia limpa e renovável, o descarte correto dos resíduos, uso racional da água, entre outras medidas que contribuam para a sustentabilidade global. Essas ações não só ajudam a minimizar os impactos ambientais causados pelos processos produtivos, como também trazem benefícios econômicos, como a redução de custos com energia e matéria-prima.
Dia da Terra
No Brasil, para comemorar o Dia da Terra muitas empresas estão mostrando as práticas sustentáveis adotadas em suas operações, como a redução do consumo de água e energia, o uso de fontes de energia renovável, a reciclagem de resíduos, entre outras iniciativas. Já temos diversos exemplos de indústrias que estão investindo em tecnologias limpas e em processos produtivos mais eficientes e sustentáveis, bem como aumentando a aplicação dos Princípios ESG em seus negócios.
Vamos conhecer algumas experiências que são referências para a celebração desta data especial no calendário ambiental brasileiro.
Potencial para a energia limpa
Neste ano, com o tema “Investir no nosso planeta”, o objetivo Do dia da Terra é que mais pessoas, governos e empresas dediquem recursos para resolver as mudanças climáticas. Um dos pontos mais importantes do apelo é o uso de energia limpa.
O Brasil tem um dos maiores mercados de energia do mundo, com 75 milhões de consumidores residenciais e, só em 2021, um consumo de 2 mil KWh per capita, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas, o uso de energia limpa ainda não é protagonista. Mesmo com o imenso potencial de energia solar e eólica, que ocupam, respectivamente o segundo e terceiro lugar em geração de energia no país, o mercado continua sendo majoritariamente de hidroelétricas.
Neste cenário, startups com foco em Geração Distribuída vêm fazendo a diferença, como é o caso da Metha Energia, que proporciona a residências e comércios acesso à energia limpa e ainda podem economizar na conta de luz. Cada vez mais falada entre os brasileiros, a geração de energia solar cresceu 84,5% no país na primeira quinzena de fevereiro de 2023, comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo um boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A produção eólica também cresceu, 62,7%, e a geração total de todas as fontes teve alta de 4,6%. Esses dados mostram um avanço significativo da aceitação e entendimento da população quanto ao uso de energia limpa e seus benefícios.
Com o propósito de revolucionar a maneira com que os brasileiros se relacionam com o serviço de energia elétrica, a Metha Energia tem, hoje, 80 mil clientes em mais de mil cidades de Minas Gerais, Mato Grosso e interior de São Paulo. Apenas em 2022, evitou a emissão de 20 mil toneladas de carbono na atmosfera.

Programa da Metha Energia conecta produtores de energia renovável às casas das pessoas
“Cada pessoa tem a capacidade de evitar, por ano, a emissão de 100 kg de gás carbônico. Em vários países, a produção e distribuição de energia limpa é de conhecimento geral e amplamente utilizada. Mas aqui esse modelo ainda causa estranhamento, a maioria dos brasileiros não têm conhecimento sobre o sistema elétrico e pelo que pagam exatamente. Ao apresentar essas informações de forma simples e oferecer uma experiência mais intuitiva, econômica e sustentável, estamos transformando o comportamento das pessoas, fazendo delas protagonistas do próprio consumo”, comenta o cofundador e CEO da Metha Energia Victor Soares.
Apresentando aos brasileiros um serviço inovador, sustentável e gratuito, que conecta produtores de energia renovável às casas das pessoas, a Metha Energia proporciona a redução da conta de luz entre 10% e 15%. O serviço da startup é 100% digital, sem fidelização e não exige nenhuma obra na residência, pois continua usando a mesma rede de distribuição de energia.
Em um mercado com grande potencial e pouco explorado no Brasil, a tendência é continuar crescendo. O grande desafio da Metha é educar o consumidor, levando informação de fácil entendimento, para mostrar que uma outra forma de utilizar energia é possível – mais econômica, sem dores de cabeça e que ajuda o planeta no combate à poluição e ao aquecimento global
Programa Natura Amazônia (PAM)
Um estudo recente publicado na revista científica Science, e divulgado na plataforma PlenaMata, aponta que 38% da floresta amazônica já sofre algum tipo de degradação – entre os principais fatores, encontram-se o fogo, a extração ilegal de madeira, o efeito de borda e as secas extremas causadas pelas mudanças climáticas, que podem contribuir com a degradação de até 70% da região remanescente nas próximas duas décadas, caso não sejam tomadas medidas para reverter esse caminho.
“Uma das estratégias fundamentais para reverter o atual cenário está baseada no fomento à bioeconomia da sociobiodiversidade, agenda atrelada à economia verde e de baixo carbono, em conjunto com o fortalecimento e a valorização de povos e comunidades tradicionais e que pode ser liderada pelo Brasil”, pontua Priscila Matta, gerente de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina.
A Natura trabalha há mais de 20 anos com a bioeconomia da sociobiodiversidade na Amazônia, desde o lançamento da linha Ekos, mas foi a partir de 2011, com a estruturação do Programa Natura Amazônia (PAM), que a região se consolidou como um vetor de inovação, negócios sustentáveis e referência para a promoção de desenvolvimento local para a companhia. Nesse momento, a Natura fortaleceu e ampliou o modelo de relacionamento com as comunidades agroextrativistas. “O objetivo é que as cooperativas e as famílias prosperem, produzam riqueza localmente, promovam o desenvolvimento social combinado com a conservação e regeneração ambiental”, detalha Priscila. Hoje, mais de 9,1 mil famílias integram as comunidades agroextrativistas amazônicas que se relacionam com a empresa.
“O Programa Natura Amazônia é a frente estruturante da causa Amazônia Viva e se baseia em três eixos: ciência, tecnologia e inovação, cadeias produtivas, e fortalecimento institucional, baseado na contribuição com o desenvolvimento local. Dessa forma, além de ser um modelo de desenvolvimento econômico que contribui para a manutenção da floresta em pé e compartilha riqueza, gera também enorme impacto social”, explica a gerente. Até o momento, em parceria com as comunidades e parceiros locais, a Natura contribuiu para conservar 2 milhões de hectares de floresta e pretende ampliar esse número para 3 milhões até 2030.
Ao longo dos últimos anos, no pilar de fortalecimento institucional, com foco nas organizações locais e nas cadeias da sociobiodiversidade, a Natura apoia iniciativas de fortalecimento da gestão e organização de cooperativas e associações e de empreendedorismo nas comunidades, contando com a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Conexsus, por exemplo.
“Ao longo dos anos, temos fomentado os negócios comunitários focados em alavancar a bioeconomia da sociobiodiversidade por meio de auxílio técnico e em gestão, transferência de tecnologia, instalação de agroindústrias em comunidades, como a primeira agroindústria de beneficiamento de óleos essenciais em comunidades do Brasil, que foi construída em parceria com a Associação dos Produtores e Produtoras Rurais da Comunidade de Campo Limpo (Aprocamp), no Pará. Além disso, a Natura apoiou iniciativas de inclusão digital e aplicou o IPS – Índice de Progresso Social nos territórios do Médio Juruá, Baixo Tocantins e Tapajós como uma forma de acompanhar esse processo”, acrescenta Priscila.
Em 2022, o mecanismo financeiro “Amazônia Viva”, desenvolvido pela Natura em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e a Vert Securitizadora, foi um dos 11 projetos de impacto positivo selecionados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para receber recursos por meio de um edital de blended finance. O mecanismo busca fortalecer organizações, negócios e a bioeconomia amazônica a partir de um modelo que alia valorização da sociobiodiversidade, conservação ambiental, geração de renda e fortalecimento dos povos e comunidades tradicionais.

Natura: Entrega de sacas de patauá, em parceria com comunidades agroextrativistas. Foto: Renata Cunha/ Divulgação
Química para um futuro sustentável
Mantendo-se firme no compromisso de criar química para um futuro sustentável, a BASF reforça suas metas ambientais no Dia da Terra, promovendo, em nível global, projetos e metas ambientais, como estratégias de redução das emissões de CO2. Até 2050, a BASF pretende atingir emissões líquidas zero de carbono, alcançando a neutralidade climática, e já em 2030, reduzir em 25% suas emissões de gases de efeito estufa — como base o ano de 2018. Para conquistar esses resultados, serão investidos, globalmente, até 2030, um montante que pode chegar a €4 bilhões.
“Todos os setores produtivos precisam se engajar na busca por processos cada vez mais sustentáveis. A indústria química, por ser uma indústria de base, é vital nesse contexto. É por acreditar nisso que a sustentabilidade está no centro de tudo o que desenvolvemos na BASF. Nossas inovações estão sempre ancoradas na premissa de oferecer o menor impacto possível para o meio ambiente”, comenta Rodolfo Viana, gerente Sênior de Sustentabilidade da BASF América do Sul e Diretor-Presidente da Fundação Espaço ECO, consultoria em sustentabilidade mantida pela BASF desde 2005.
Nesse contexto, no Brasil, algumas iniciativas da companhia se destacam. É o caso do Suvinil + Ecoeficiente, projeto encabeçado pela Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, que busca promover uma forma de produzir com mais eficiência e mais sustentabilidade nas plantas da marca, localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE).
A iniciativa, implementada em parceria com Fundação Espaço ECO, tem objetivo de gerir a performance das fábricas. No Demarchi, planta localizada em São Bernardo do Campo, o projeto foi implentado há 11 anos e, nesse período, já foram evitadas as emissões de 3,29 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Além disso, 55% do volume de água consumida nas áreas administrativas e de produção da fábrica foi reduzido, bem como 16% do consumo de energia, resultando na diminuição em 21% de gases de efeito estufa.
Já em Jaboatão, a iniciativa vem apresentando importantes resultados, como a reutilização de mais de 1 milhão de litros de água na produção e a mudança da matriz energética para 100% renovável, o que permitiu reduzir cerca de 98% das emissões de CO2 no período.
Outra iniciativa de destaque promovida pela Fundação Espaço ECO em Guaratinguetá/SP é o programa Mata Viva®. Com objetivo de restaurar matas nativas do bioma Mata Atlântica, a meta do programa é recuperar a mata ciliar das margens do Rio Paraíba do Sul, que cobre cerca de 40% da propriedade do Complexo Químico da BASF na cidade. Desde 1984, mais de 337 mil árvores foram plantadas no local.
Em 2021, a pedido da Suvinil, a Fundação Espaço ECO também realizou um levantamento de biodiversidade da Reserva Suvinil, um trecho de Mata Atlântica corresponde a 30 campos de futebol, no complexo fabril de São Bernardo do Campo (SP). No estudo, foram identificadas 196 espécies de plantas pertencentes a 55 famílias e 117 gêneros botânicos. Lá também moram 111 espécies de aves, 14 de mamíferos e, ao menos, cinco tipos de serpentes. O local ainda conta com cinco nascentes, que abastecem o sistema da represa Billings.
Além disso, a destinação correta de resíduos sólidos é um dos fatores determinantes para que padrões de consumo e produção da indústria sejam mais sustentáveis. Segundo a ONU, todo ano, 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados no mundo todo, mas 33% não recebem tratamento adequado. A quantidade equivale a um caminhão de lixo cheio de plástico sendo despejado no oceano a cada minuto. A prática de zero aterro vem sendo cada vez mais implementada por empresas que buscam reduzir o impacto ambiental de seus processos produtivos.
Também em Guaratinguetá foi lançado o programa MAWERYC (Management Waste and Recovery Cycle), com o objetivo de diminuir os impactos ambientais por meio da redução de geração de resíduos e pela busca por tecnologias mais sustentáveis. Desde a sua implementação, em 2020, as iniciativas asseguraram uma economia de 685 toneladas/ano em redução por geração de resíduos ou troca de tecnologia, e redução 400 toneladas de CO2 anuais.

Para incentivar as melhores práticas agrícolas, Basf e Embrapa firmam parceria para a criação de cartilha ambiental
A preocupação com a preservação da biodiversidade perpassa a Divisão de Soluções para Agricultura da BASF. A polinização, que é o transporte de pólen entre as plantas, é essencial para a manutenção da vida em todo o mundo. E com a produção agrícola não é diferente. Além de influenciar na produtividade, o processo também pode aumentar a rentabilidade e lucratividade dos cultivos. Nesse contexto, as abelhas representam importantes polinizadores.
Com o intuito de estudar as melhores práticas agrícolas para promover uma boa convivência entre os produtores brasileiros de soja e de mel, a BASF firmou, em 2022, parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A iniciativa, que abrange estudos em lavouras nos municípios de São Gabriel (RS), Maringá (PR) e Dourados (MS), resultará na elaboração de uma cartilha com recomendações básicas para a coexistência entre sojicultores e apicultores, de forma a contribuir com uma maior e melhor produtividade de soja, longevidade das colônias de abelhas e manejo de resíduos. A cartilha também conterá boas práticas apícolas para instalação de apiários próximos às lavouras de soja.
Tecnologias em prol da sustentabilidade planetária
Este dia comemorativo chama a atenção para diversos problemas que precisam ser pensados, como é o caso do e-waste e o direito de reparo, portanto temos tecnologias que vem para gerar um impacto positivo quando falamos de sustentabilidade. Em estudo publicado por cientistas que coordenam o Global Carbon Project, por meio da revista científica Earth System Science Data, a temperatura média da atmosfera do planeta pode se tornar 1,5ºC mais quente em nove anos. A possibilidade de ocorrer é de 50%, principalmente se as emissões globais de CO2 mantiverem-se nos níveis de 2022. No Brasil, o assunto ganhou ainda mais relevância por ser pauta do novo Governo Federal, que vem defendendo práticas sustentáveis.
Desde os carros elétricos até a purificação da água, conheça algumas propostas que serão tendência na área da tecnologia sustentável e que podem impactar positivamente no combate ao aquecimento global.
Purificação de água
Um dos setores que mais cresceram nos últimos anos é o da tecnologia, com soluções que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, preservar o meio ambiente. Em 2019, a startup PWTech, em parceria com duas universidades públicas de renome, como a Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) e a Universidade de São Paulo (USP), e com o Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (Cirra – UPS), investiram em uma solução prática, eficiente, inovadora e, sobretudo, com um excelente custo-benefício.
O equipamento portátil é capaz de transformar 5.760 litros de água contaminada da chuva e de rios, poços, represas, açudes e lagos em água potável, eliminando 100% de vírus e bactérias, e 99,5% das partículas presentes na água, tornando-a própria para o consumo humano. A companhia brasileira já foi usada para remediar calamidades em crises humanitárias como a Guerra da Ucrânia e na seca em Madagascar no ano passado. Mais recentemente, a startup colaborou para o envio de purificadores em comunidades Yanomamis e no Pantanal, com o objetivo de diminuir os casos de viroses desencadeadas pelo consumo de água contaminada. Ao todo, mais de um milhão de pessoas já foram auxiliadas pela tecnologia.
“O sistema de purificação de água que criamos é ideal para situações extremas que exigem praticidade, como é o caso de comunidades indígenas hoje, no Brasil. Basta conectar o equipamento na água e ligá-lo que, em menos de um minuto, a água já começa a sair pronta para ser consumida”, afirma Fernando Silva, sócio-diretor da PWTech.
Carros elétricos
Um dos setores que mais tem avançado em todo o mundo é o da eletrificação dos automóveis. Cada ano vemos mais modelos de automóveis elétricos surgindo no mercado, com cada vez mais autonomia e capacidade de competir com os veículos movidos à combustão.
O mercado de veículos elétricos no Brasil tem apresentado um crescimento significativo nos últimos meses, com recordes de vendas e aumento da frota circulante. Somente em março de 2023, foram emplacadas 5.989 unidades de veículos leves eletrificados, representando um aumento de 55,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). No acumulado do primeiro trimestre de 2023, o desempenho foi ainda mais expressivo, com 14.787 eletrificados leves vendidos, um aumento de 50% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. Os números confirmam a tendência de crescimento do setor no Brasil.

Elev apresenta soluções para a eletromobilidade no Brasil
Segundo Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa que apresenta soluções para a eletromobilidade, o setor no Brasil tem crescimento constante, mas ainda engatinha em relação a outros mercados do mundo.
“É claro que se compararmos o nosso mercado com outros lugares do mundo, como países nórdicos e a China, ainda há muito o que se avançar. Mas é certo dizer que a eletrificação dos veículos é uma realidade que veio para ficar. Não podemos fechar os olhos para essa realidade, que pode ter impactos no nosso meio ambiente e, até mesmo, impacto social”, afirma o executivo.
Agronegócio sustentável
Outro setor que tem dado passos para a construção de uma consciência sustentável e de impacto no meio ambiente é o agronegócio. Os produtos do agro, produzidos considerando as práticas sustentáveis têm cada vez mais demanda no mercado externo e esse futuro pode diminuir e muito o impacto do segmento no meio ambiente nos próximos anos.
Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa de assessoria no comércio exterior, aponta que o setor tem muito a ganhar com o investimento em práticas sustentáveis e de preocupação com o meio ambiente.
“No mercado externo há uma tendência por produtos do agronegócio que tenham certificação ambiental. Por este motivo, os produtores que investiram nas práticas ambientais podem ver os seus produtos ganharem ainda mais valor no mercado. Além disso, podem contribuir com a pauta ambiental em grande escala. Deste modo, vale muito a pena investir na produção que se preocupa com o impacto no meio ambiente”, afirma Pizzamiglio.
Construções provisórias
Construções provisórias também são um foco para o próximo ano devido à sua sustentabilidade nos negócios. Elas garantem a reutilização de todo material empregado, sem a produção de resíduos e com uma redução significativa de custos. A tecnologia provisória já esteve presente em inúmeros torneios esportivos como a Copa do Mundo e agora começa a ganhar espaço em outros segmentos do setor.
“Ações sustentáveis são um caminho inevitável para o mundo dos negócios. Quanto maior a consciência da mudança, melhor será a imagem da empresa entre seus clientes e a sociedade. Essa tendência é extremamente sustentável já que garante a reutilização de praticamente todo material, redução de custo na construção e facilita a manutenção da equipe após os eventos. O desafio deste modelo de negócio é executar projetos dentro dos prazos estipulados pelos comitês locais, que normalmente são extremamente curtos. A gestão e experiência da equipe é fundamental, afinal, não podemos atrasar nem um segundo sequer”, comenta Tatiana Fasolari, vice-diretora da Fast Engenharia, maior empresa especializada em overlays da América Latina.