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Dia da Biodiversidade celebra a construção do equilíbrio entre meio ambiente e seres humanos

Data reforça a importância da preservação da diversidade biológica como imprescindível para sobrevivência humana. Destaque para o Brasil, considerado o país com maior biodiversidade de flora e fauna do mundo. O país tem mais de 700 tipos de mamíferos, 1919 aves, 773 répteis, 1080 variações de anfíbios e 4508 espécies de peixes. Com quase mil km², a região amazônica representa um dos maiores e mais diversificados biomas do planeta, com uma rica biodiversidade de fauna e flora com e grau de endemismo.

Por Sofia Jucon

O Dia Internacional da Diversidade Biológica (Dia Internacional da Biodiversidade) celebrado em 22 de maio e criado pela ONU em 1992, tem o intuito de conscientizar a população a respeito da preservação ambiental. A celebração está atrelada à aprovação do texto final da Convenção da Diversidade Biológica, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, e é considerada um momento reflexivo acerca dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Os ODS fazem parte de um conjunto de ações mundiais determinadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, que são divididas em quatro principais eixos: social, ambiental, econômico e institucional. No total, são 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030, que tem como propósito estimular esforços que contribuam para a diminuição da pobreza, promovam a luta contra as desigualdades e combatam as alterações climáticas.

A ação é fundamental para o futuro do planeta e da raça humana. Hoje, cerca de 10% de todas as espécies de plantas e animais marinhos enfrentam risco de extinção, segundo estimativas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Um percentual que deverá chegar aos 90% até 2.100 se as emissões de gases de efeito estufa (GEE) se mantiverem elevadas, como aponta um estudo publicado pela revista “Nature Climate Change”.

Dia da Biodiversidade

Para Fernando Silva, sócio-fundador da PWTech, startup referência no acesso à água potável em crises humanitárias, a biodiversidade é a vida em si. “É o conceito que engloba todas as variações de seres vivos em um único local, sendo sua preservação imprescindível para a sobrevivência humana. Os ODS visam justamente o crescimento sustentável e a promoção da cidadania por meio de iniciativas governamentais e privadas, para a construção do equilíbrio entre meio ambiente e seres humanos”, explica.

A biodiversidade ou diversidade biológica refere-se a diversidade de formas de vida, animal e vegetal, que são encontradas em diferentes ambientes, terrestres, marítimos e ecossistemas ecológicos. O Brasil é o país com maior biodiversidade de flora e fauna do mundo, considerando o imenso território e a variação climática. O país é conhecido por abrigar 20% das espécies de animais conhecidas no mundo.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o país tem mais de 700 tipos de mamíferos, 1919 aves, 773 répteis, 1080 variações de anfíbios e 4508 espécies de peixes. Com quase mil km², a região amazônica representa um dos maiores e mais diversificados biomas do planeta, com uma rica biodiversidade de fauna e flora com e grau de endemismo. Entre os animais que integram a biodiversidade local estão jacarés, serpentes, como a sucuri, tucanos, araras, formigas, mariposas, borboletas e besouros.

“Incentivar a consciência ambiental pode proporcionar um futuro em que a interação humana com o meio ambiente seja menos prejudicial. Quando a população compreende os reflexos de atitudes, como o desmatamento e a poluição, novos hábitos podem ser incorporados para a promoção de mudanças sociais efetivas”, complementa Fernando Silva.

Exposição “17 ODS para um mundo melhor”

Falando em ODs, a zona sul da cidade de São Paulo vai ganhar um novo espaço expositivo a partir do próximo dia 22 de maio, quando será inaugurada a exposição 17 ODS para um mundo melhor, no amplo jardim linear do Parque da Cidade, megacomplexo com prédios residenciais e comerciais, shopping e hotel. As obras poderão ser conferidas, gratuitamente, entre os dias 22 de maio e 19 de junho.

A exposição tem como propósito engajar o público, por meio da arte, na implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – metas globais que integram a Agenda 2030 – pacto firmado por 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil.

Ao todo, são 17 globos terrestres com 1,8m de altura, utilizados como suporte tridimensional por um seleto grupo de artistas engajados em causas sociais: Mundano, Alexandre Truff, Beatriz de Carvalho, Fabiano Al Makul, Priscila Barbosa, Maramgoní, Fernanda Eva, Pomb, os arquitetos Marcelo Stefanovicz e Consuelo Cornelsen, Giovanna Nucci, Binho Ribeiro, Clara Luz, Truff, Cris Campana, Nando Zenari, os designers Paola Lopes, Glauco Diogenes, Gabriele Rosa e o coletivo SHN – grupo de arte multidisciplinar, que reúne artistas com atuações diversas como artes gráficas, arquitetura, vídeo e pintura.

O patrocínio da mostra integra a estratégia da Brookfield Properties para fortalecer o DNA de sustentabilidade do Parque da Cidade que, além de ter sido eleito um dos 19 projetos mais sustentáveis do mundo pelo Climate Positive Development Program da Fundação Clinton, também é referência internacional de desenvolvimento urbano e redução de emissão de CO2.

“A agenda de ESG da Brookfield Properties tem como missão contribuir com a construção de um mundo melhor para todos. Por isso, estamos engajados com os 17 ODS e queremos ampliar o debate levando a mostra aos nossos locatários e público em geral, que circulam diariamente em nossos empreendimentos.  Pretendemos incentivar as pessoas, por meio da arte, a  protegerem o meio ambiente”, diz Hilton Rejman, vice-presidente executivo da Brookfield Properties.

Concebida e realizada pela Toptrends, empresa especializada em marketing cultural, a exposição itinerante já passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife e Porto Alegre e volta à capital paulista para mais uma temporada.

“A natureza vem dando claros sinais de que chegou ao seu limite. Muitas regiões do planeta estão ameaçadas pela escassez de alimentos e água. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis são fundamentais para mudar esse triste cenário mundial. A exposição 17 ODS para um mundo melhor nasceu com o propósito de convidar as pessoas e empresas a refletirem, por meio da arte, sobre o papel de cada um de nós na busca pela erradicação da fome, educação de qualidade para todos, redução das desigualdades étnicas, sociais e de gênero e na defesa do meio ambiente”, explica Catherine Duvignau, fundadora e presidente da Toptrends.

Serviço:

Exposição “17 ODS para um mundo melhor”

Quando: 22 de maio a 19 de junho

Horário: das 7h às 22h

Local: Térreo do Complexo Parque da Cidade – Av. das Nações Unidas, 14.401

Gratuita

Especial Dia da Biodiversidade

Confira as obras: Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

ODS 1 – Erradicação da Pobreza | Artista: Coma Cost

ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável| Artista: Alexandre Truff

ODS 3 – Saúde e Bem-Estar | Artista: Fabiano Al Makul

ODS 4 – Educação de Qualidade | Artista: Pomb

ODS 5 – Igualdade de Gênero | Artista: Priscila Barbosa

ODS 6 – Água Potável e Saneamento | Artista: Giovanna Nucci

ODS 7 – Energia Limpa e Acessível | Artista: Cris Campana

ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico | Artista: Beatriz de Carvalho

ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura | Artista: Nando Zenari

ODS 10 – Redução das Desigualdades | Artista: Gabriele Rosa de Novaes

ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis | Artista: MARAMGONÍ

ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis | Artista: Lilian Maus

ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis | Artista: Mundano

ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima | Artista: Fernanda Eva

ODS 14 – Vida na Água | Artista: Binho Ribeiro

ODS 15 – Vida Terrestre | Artista: Clara Leff

ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes | Artistas: Paola Lopes e Glauco Diogenes (GDS)

ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação | Artista: SHN

Compromisso com a conservação da biodiversidade

Como uma empresa de base florestal, a Klabin tem a conservação da biodiversidade como um importante pilar norteador de sua atuação, orientada para o desenvolvimento sustentável. Atualmente, a Companhia conta com 718 mil hectares de florestas, sendo 42% de áreas destinadas à conversação e à manutenção da biodiversidade.

O compromisso com a pauta foi tornado público por meio dos KODS – Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável –, que norteiam a Agenda Klabin 2030 para o desenvolvimento sustentável, alinhados à agenda da ONU – com cinco metas específicas de conservação da biodiversidade determinadas para serem alcançadas nos próximos sete anos.

As metas envolvem recuperação de áreas degradadas, estudos de conservação da natureza, reintrodução de espécies extintas ou ameaçadas e cuidados com gerais com a fauna.

Dentro de sua área florestal, a Klabin mantém quase 9 mil hectares de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), unidades de conservação permanente criadas em áreas privadas, localizadas nos estados do Paraná e de Santa Catarina, e o Parque Ecológico Klabin (PEK), situado em Telêmaco Borba, no Paraná. Com quase 5 mil hectares, a RPPN Complexo Serra da Farofa abriga a nascente do rio Canoas, que forma a maior bacia hidrográfica da região e abastece 160 mil moradores do município de Lages. O trabalho de proteção e preservação realizado pela Companhia permitiu a identificação de 570 espécies de flora e cerca de 360 espécies de animais, incluindo alguns ameaçados de extinção, como o papagaio-charão, tamanduá-mirim, jaguatirica e o leão-baio.

Já em Telêmaco Borba, no Paraná, está localizada a outra RPPN da Companhia, a Fazenda Monte Alegre. Com cerca de 4 mil hectares, a região possui iniciativas de conservação e manutenção de corredores ecológicos, abrigando a Floresta Ombrófila Mista, que conta com 171 espécies de flora, incluindo sete ameaçadas de extinção.

Estes e outros dados são levantados a partir de pesquisas feitas no Parque Ecológico Klabin (PEK). Localizado na Fazenda Monte Alegre, o PEK tem uma área de quase 10 mil hectares, sendo 91,6% composta de floresta nativa, e desenvolve projetos de manutenção e reabilitação de animais silvestres e a preservação de espécies, incluindo 13 ameaçadas de extinção no âmbito estadual. Atualmente, o PEK conta com 180 animais de 50 espécies diferentes, que estão em habitat natural para sua reprodução e preservação. O local ainda possui estrutura em manejo florestal sustentável, o que ajuda a conservar habitats naturais onde os animais e plantas vivem, permitindo que as espécies em estado de risco e que não conseguiriam voltar ao meio silvestre continuem se reproduzindo e tendo uma vida de qualidade.

O Parque Ecológico Klabin também foi o local onde a Companhia, junto a parceiros estratégicos, desenvolveu alguns projetos de reintrodução de espécies. Um deles promoveu a reintrodução de jacutingas, espécie de ave em extinção em muitas regiões do Brasil, na natureza. A iniciativa culminou na soltura de 30 jacutingas à mata nativa, em Telêmaco Borba (PR). Em outra oportunidade, o PEK auxiliou na reintrodução de antas no estado do Rio de Janeiro, enviando alguns animais para a RPPN – Reserva Ecológica de Guapiaçu (RJ), resultando, algum tempo depois, no nascimento do primeiro filhote da espécie no local, mudando o cenário de extinção no estado que durava mais de 100 anos.

“Ao longo de sua história centenária, a Klabin construiu um sólido compromisso com a sustentabilidade, que se tornou uma das principais diretrizes de negócio da Companhia. A conservação ambiental faz parte de nossa responsabilidade com o planeta e com a sociedade”, afirma Julio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da empresa.

A evolução do desempenho e do cumprimento de cada um dos compromissos pode ser acompanhada por meio do Painel ASG da Klabin.

Fundo L’oréal para Regeneração da Natureza

Faltando apenas dois dias para o ‘Dia da Terra‘, celebrado em 22 de abril, a L’Oréal anunciou, o apoio a três projetos de seu Fundo para a Regeneração da Natureza; NetZero, ReforesTerra e Mangroves.Now. Os projetos foram escolhidos por suas abordagens inovadoras para captura de carbono em solos, reflorestamento e restauração de manguezais, além de seu potencial de ter um impacto positivo de longo alcance no meio ambiente e nas comunidades locais.

Comprometida em colaborar na resolução dos problemas enfrentados pelo planeta, a L’Oréal está acelerando seu compromisso de longa data com o tema. Através do fundo, a L’Oréal elencou parceiros – com experiência comprovada – para apoiar a regeneração de terras e manguezais degradados, bem como a restauração de áreas marinhas e florestas.

Especial Dia da Biodiversidade

“No Grupo L’Oréal, nosso dever ambiental vai além do nosso negócio. É nossa responsabilidade enfrentar os desafios mais urgentes de hoje, como a erosão da biodiversidade e seu impacto social e ecológico”, afirma Rachel Barré, Diretora de Liderança Ambiental do Grupo L’Oréal.

Os projetos mais recentes foram selecionados após a devida diligência e com base em critérios-chave, incluindo prontidão do modelo de negócios, viabilidade econômica e impactos ambientais e sociais positivos.

“Reforçamos nosso compromisso com a biodiversidade brasileira e utilizamos o Fundo como uma estratégia para viabilizar nossos esforços com o apoio de parceiros locais. Como líder da indústria de beleza no mundo, estamos comprometidos em contribuir para a resolução dos desafios climáticos e a preservação de nossos ecossistemas”, afirma Helen Pedroso, diretora de Responsabilidade Corporativa e Direitos Humanos da L’Oréal Brasil.

Criado em 2020, O Fundo L’Oréal para a Regeneração da Natureza conta com 50 milhões de euros para investimentos de impacto. O Fundo visa apoiar projetos que geram mudanças e impactam positivamente a biodiversidade.

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