
A ação tem como objetivo chamar a atenção e sensibilizar a sociedade sobre as quantidades e tipos de materiais que são descartados nas ruas
Para isso, dois contentores especialmente produzidos para essa intervenção ficarão instalados no Portão 9 do Parque. Ambos possuem uma janela frontal que permitirá ao cidadão visualizar os tipos e quantidades de resíduos recolhidos pelos serviços de varrição. “A ação busca apresentar de forma clara a quantidade e os tipos de materiais que as pessoas jogam nas ruas da cidade e, principalmente, que entre folhas e poeira, há materiais que não deveriam estar ali e, se separados e descartados adequadamente, poderiam ser aproveitados pela reciclagem”, observa Carlos Silva Filho, diretor presidente da Abrelpe.
Para o porta-voz da entidade, além de poluir as vias públicas, desperdiçar materiais reaproveitáveis e contaminar o meio ambiente, os resíduos jogados no chão das cidades são uma das principais fontes de poluição dos mares e oceanos. “Essa ação local, além de contribuir para uma necessária mudança de comportamento nos centros urbanos, sem dúvidas também traz impactos positivos para a problemática global da poluição marinha, que tem sido objeto de crescente atenção”, diz.
Durante o período da iniciativa, a Abrelpe, em parceria com empresas associadas operadoras dos serviços, fará o monitoramento do preenchimento dos contentores e uma análise gravimétrica dos materiais ali depositados, com a produção de relatório técnico e visual ao final da intervenção. “A “provocação” consiste em fazer o pedestre perceber a diferença em volume (lado a lado), os diferentes destinos e a possibilidade de aproveitamento, via reciclagem, de uma boa parte dos materiais e, consequentemente, preservação dos recursos naturais”, conta Gabriela Otero, coordenadora do departamento técnico da Abrelpe.
Serviço
O quê: Intervenção Urbana “O que vai para o chão”
Local: Parque do Ibirapuera, Portão 9
Data: Até 30/11/2020