Em uma elegante solenidade realizada no Teatro Amazonas, a 1ª edição do Prêmio United Earth, conhecido como “Nobel Verde”, agraciou, em solenidade realizada dia 27 de fevereiro, artistas e projetos com destaque na causa ambiental. O prêmio cria uma tradição de reconhecimento para incentivar a realização de mais projetos de preservação na Amazônia.
A primeira edição homenageou os compositores Roberto Carlos e Erasmo Carlos (in memorian), pelas mensagens em contribuição à conservação da Amazônia dentro de suas composições.
Destaques do Nobel Verde
Além do rei Roberto Carlos, outras autoridades, como o prefeito de Manaus, David Almeida, e o representante da United Earth, Rubenson Chaves, estiveram presentes no evento. O filho do cantor Erasmo Carlos, Leonardo Esteves, representou o pai na homenagem
“Vivemos na maior cidade da floresta amazônica, o que aumenta a nossa responsabilidade em praticar e difundir a preservação ambiental. Esse prêmio, esse reconhecimento e essa luta são para que essa realidade de dentro das fábricas saia dos muros e chegue às pessoas. Eu agradeço a escolha da nossa cidade para ser a primeira do mundo a receber o Prêmio Nobel Verde, isso nos ajuda a levar essas discussões para o Brasil e para o mundo, de dentro para fora”, destacou o prefeito de Manaus, David Almeida.
Projetos premiados
Manaus foi escolhida como sede da 1ª edição do prêmio pela significância em estar dentro da Amazônia. Comparado ao prêmio Nobel pela relevância que tem, o United Earth homenageou pessoas nas áreas de artes e de responsabilidade socioambiental e governança.
Ao todo, seis projetos foram homenageados na área de responsabilidade socioambiental e governança. Veja:
Projeto Vaga-Lume, desenvolvido para atender as crianças das comunidades rurais da Amazônia;
Sataré-Mawé, de Eco-Etno desenvolvimento, que busca a independência econômica por meio da bioeconomia sustentável em comunidades do Amazonas;
Sakaguchi Agroflorestal, que busca aprimoramento e disseminação do agroflorestal, gerando desenvolvimento social e econômico da comunidade de imigrantes japoneses e da região;
Braziliando, que desenvolveu a integração entre turistas e os povos tradicionais da Amazônia, por meio da inovação em tecnologia de turismo de base comunitária;
Rede Mulheres do Maranhão, para promover a inclusão social e econômica, por meio do empoderamento das mulheres para o empreendedorismo, a partir do cultivo e subprodutos do babaçu;
Projeto Pamine — Renascer da Floresta, desenvolvido pela comunidade indígena Paiter Suruí para devolver à floresta o que dela for retirado.
Foto: Clovis Miranda/Semcom